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Começou o julgamento do The Pirate Bay

Quem acompanha as questões relacionadas à Cultura Livre, principalmente no que se refere ao compartilhamento de produtos culturais protegidos por direito autoral está, a partir de hoje, de olho no julgamento do maior tracker BitTorrent do mundo, o The Pirate Bay.

O pessoal está sendo acusado de quebra de direito autoral, pirataria e demais crimes que todo mundo que baixa a maioria de áudios, filmes e textos da Internet, hoje, segundo as leis convencionais, está cometendo.

Para mim, esse julgamento poderá ser um marco para uma nova concepção de produção e distribuição de mídia pela Internet. Ele terá apenas dois desfechos: ou irá acusar os camaradas do servidor, talvez prendê-los, para depois perceberem que não adiantou de nada pois outros sites continuarão disponibilizando músicas, filmes, textos, etc; ou talvez vejamos uma real necessidade de uma nova legislação sobre o direito do autor, mais condizente com o atual estágio tecnológico, que não transforme todo mundo em criminosos – como a Lei do Azeredo, aqui no Brasil, está querendo fazer.

Quem quiser acompanhar, tem o blog do português Miguel Caetano, que estará cobrindo o assunto; neste post também existem links para wikis e twiters que estarão dando notícias sobre o caso. Segue a lista abaixo:

  • O próprio site Spectrial montado pelos “piratas suecos” – que está neste momento offline devido ao enorme afluxo de tráfego que o interesse pelo julgamento suscitou.
  • Uma wiki criada pelo Jarfa onde se pretende traduzir de forma colaborativa as traduções de inglês para português.
  • Twitter: uma forma mais rápida e célere consiste também em pesquisar pelo Twitter pela hashtag #spectrial ou #spectrial-pt. Outra alternativa passa por seguir a Sofia, uma cidadã sueca que se encontra a residir em São Francisco. Para compreenderem as abreviaturas que ela está a usar aconselho esta explicação que ela publicou no seu blog.
  • O próprio Brokep abriu uma conta no Twitter para fazer a cobertura em modo live blogging do julgamento. Curioso o pormenor engraçado de o procurador não saber distinguir entre megabits e megabytes.
  • Finalemente, o blogger Zondron publicou também uma lista de vários recursos em sueco e em inglês.

E vocês camaradas, que acham?

Fontes: Remixtures, de Miguel Caetano.

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