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Acompanhando os conflitos em Gaza: Gazatalk

Que a construção da midia pela Internet através de sites, blogs, micro-blogs, redes sociais e demais ferramentas é mais rápida e democrática que a midia convencional, “de papel”, não é novidade para ninguém.

Quem lembra dos atentados de 11 de setembro, onde vários blogueiros colocavam na web o que viam, diretamente do local do atentado, com vários e diferentes pontos de vista? E demais entusiastas dos até então “diários virtuais”, colocando sobre a reação das pessoas em diversos países? Tudo bem que a televisão também estava lá, de forma pouco democrática pois teríamos apenas um ponto de vista. E os jornais “de papel” só iriam retratar os fatos no dia seguinte.

Ressalta-se também a importância que os jornalistas tem para com a informação em zonas de conflitos, como o terrível massacre atual na Faixa de Gaza, perpretado por Israel. Apontar o que está ocorrendo, as crueldades, os crimes de guerra, o genocídio, é quase que uma obrigação para o bom jornalista. Infelizmente, Israel não permite a entrada de equipes de reportagem em Gaza. Toda a notícia que os meios de comunicação convencionais estão passando são filtradas pelo exército israelita, pois nada pode sair dos muros de Gaza.

Tentando reunir a velocidade e liberdade de produção de material da Internet, com a tentativa de se conseguir notícias direto da zona de conflito, e também como uma forma de hackerativismo/ciberativismo, um grupo de militantes construiu o site Gazatalk. Lá estão reunidos postagens de diversos blogs, tweeters diretamente da zona de conflito, videos e demais material multimídia produzidos por grupos e pessoas pró-palestina. Também existe uma campanha de apoio à causa Palestina que, diga-se, nunca poderia ser limitada apenas aos momentos de conflito direto entre as partes.

Vale a visita.

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