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Polícia britânica detém jovem por roubar sinal Wi-Fi do vizinho

Direto do G1, via BR-Linux:

“A polícia de Lincolnshire, na Inglaterra, deteve um jovem de 16 anos que teria usado sem autorização a rede Wi-Fi de seu vizinho. As autoridades chegaram até ele depois que o dono da conexão sem fio à internet fez uma reclamação, desconfiado da lentidão de seu acesso à web.

Segundo o site de tecnologia “The Register”, que publicou a notícia nesta quinta-feira (30), a polícia foi até a casa do jovem no dia 5 de outubro. Ele foi detido e questionado por quase três horas pelas autoridades, até que seu pai interveio e ele foi liberado.

O britânico detido comprou em abril um laptop com sistema Wi-Fi e também utiliza outros equipamentos de conexão sem fio à web. Ele admite que pode ter acidentalmente selecionado a rede errada na hora de se logar, usando assim a do vizinho. O “Register” afirma que uma rápida análise indica a existência de outras sete redes na mesma área, sendo duas delas desprotegidas (podem ser facilmente usadas sem autorização).

Especialistas brasileiros em direito digital alertam que o uso de redes privadas sem autorização também pode, eventualmente, ser considerado crime no país. Ainda não há no Brasil, entretanto, uma lei específica para tratar o uso não-autorizado de sinais de Wi-Fi. Segundo a advogada Patricia Peck, o uso das redes pode ser tratado, por analogia, como furto de sinal: isso já acontece quando alguém faz um ‘gato’ para ter acesso ao sinal de TV, telefone ou energia elétrica.”

Uma rede desprotegida não seria de acesso para todos que quisessem? Se ele ao menos tentasse burlar o sistema… bem, não acredito que o camarada tenha sido preso por algo tão convencional. Uma rede assim, ao meu ver, é semelhante a uma rede de um shopping, aeroporto, rodoviária…

Acho que o conceito de propriedade está indo além da sua definição semântica.

1 comentário em “Polícia britânica detém jovem por roubar sinal Wi-Fi do vizinho”

  1. ehh… questão interessante. Acho que pelo fato de ser uma rede não protegida, as medidas poderiam ser mais brandas. Mas prisão? Realmente, se fosse algo mais grave (“cracking”) eu concordaria…

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