Exemplos desses momentos encontramos nos movimentos anti-guerra, que cresceram com muita força pós-2ª Guerra Mundial; movimento ecologista; movimentos de contestação estético-culturais, como os hippies e os punks… todos eles tiveram um caráter político de alteração sistema econômico-social, visto seu esgotamento.
O prof. André, em seu artigo, coloca as contestações do copyleft como mais uma dessas utopias. O uso das teorias de Shapiro e Varian mostram como é economicamente viável a utilização das idéias do conceito de copyleft, e como autores e empresas podem ganhar dinheiro com isso.
Bem, eu ainda sou um dos que acreditam que as lutas contra patentes e propriedade intelectual poderão contribuir para a construção de algo mais justo. Mesmo que não consigamos mudar o sistema, ainda assim poderemos dá-lhe um belo golpe: hoje, na sociedade do conhecimento, a questão do copyright é de suma importância para as corporações.
Conseguindo subvertê-lo afim de quebrar o monopólio das infames “industrias de distribuição cultural” será, ainda assim, muito interessante de se assistir.
Site do André Azevedo:
http://azevedodafonseca.sites.uol.com.br/
Artigo “Copyleft: a utopia da pane no sistema”:
http://azevedodafonseca.sites.uol.com.br/copyleft.html
Isso de golpear o sistema social estabelecido é pra mim trabalho de formiguinha.
Na verdade nem acredito que possamos derrotá-lo com o copyleft, o que acredito é que possamos ferí-lo, subvertê-lo.
O copyleft ao meu ver é uma sabotagem… e das boas!