Essas pessoas utilizam a rádio como instrumento de desenvolvimento local, seja de uma comunidade, um bairro ou uma pequena cidade. São veículos de comunicação que não se utilizam de propaganda, é administrado pela comunidade, e sua programação é construída de acordo com os anseios dos ouvintes. É uma rádio-livre.
Infelizmente, não existe uma regulamentação que permita que essas rádios possam exercer sua função de inclusão social, sem passar por problemas com a justiça. Os grandes meios de comunicação as tratam como “rádios piratas” e, por conta disso, vivem na clandestinidade para não serem fechadas.
Espero que mais encontros assim aconteçam, e que eles se espalhem pelo país. Temos que construir uma política de comunicação inclusiva e socialmente referenciável.