O THC no título bem poderia ser uma alusão à cultura canábica, mas na verdade é a sigla para Teresina Hacker Clube – um “laboratório comunitário” sediado em Teresina, capital piauiense, tocado pelos mais diversos adeptos da cultura hacker com suporte da APISoL.
O THC nasceu por volta de março de 2014, diretamente inspirado pelo movimento de hackerspaces que nos últimos anos ganhou força no Brasil e no mundo. Apesar de recente quando comparado a outros hackerspaces brasileiros como o Garoa, o THC já fez algum barulho através de projetos como o Peba, indexador de gastos da Câmara Federal, ou o Mão Amiga, que pretende produzir uma prótese funcional de mão criada via impressora 3D.
Sob o escaldante sol teresinense, que inspirou o belo emblema do grupo, diversas outras iniciativas e atividades são tocadas pelos participantes do THC. Além dos projetos citados há outros mais, bem como eventos relacionados ao software livre (como o Debian Day e o Software Freedom Day), dados abertos (Open Data Day), cultura hacker (recentemente fizeram parte do evento em rede homenageando Aaron Swartz), até atividades menos voltadas à computação, como observações astronômicas. Eu mesmo já fiz um bate-papo lá sobre contribuições com grandes comunidades de software livre.
Para quem mora em Teresina fica a dica para visitar a sede física do THC, ali por trás da biblioteca do Fripisa. Mas fique ligado no site para saber que dia haverá atividades por lá.
Para quem mora fora, a ideia é acompanhar o recém criado Planet THC, um agregador de blogs dos participantes e simpatizantes do grupo, ou adicionar o canal do THC no Telegram.
Happy hacking!