Pelo fato da permissão de comercialização, a licença está mais próxima do copyleft do que do anti-copyright. Esse debate tem tomado minhas reflexões nestes últimos dias, de forma que acho que irei escrever um pouco mais sobre ele – mas apenas depois de escrever sobre o III ENSL 😉
Segue o logo do copie e as “leis que o regem”:
1. Condições para o uso:
COPIE e passe para a frente.
2. Condições para a distribuição, reprodução e derivação
Todas imagináveis e as não imagináveis.
3. Quando isto vai ser considerado “propriedade intelectual”?
SEMPRE, e isso NUNCA vai valer.
4. Sobre o uso comercial e não-comercial da obra
COMERCIALIZE, se achar alguém disposto à pagar.
5. Atribuição
Você deve dar crédito ao autor original, SE QUISER.
6. Limitação de responsabilidade
Não somos responsáveis por suas atitudes, você já está bem grandinho(a) para saber o que está fazendo.
7. Terminação
A licença é PERPÉTUA ENQUANTO DURE.
8. Casos omissos
Serão julgados pela autoridade espiritual competente.
Esse debate tem tomado minhas reflexões nestes últimos dias.
A mim também, sobretudo depois de descobrir que confusões com esses conceitos e filosofias são muito fáceis de acontecer, até pra alguém que se julga minimamente conhecedor do tema. Há muito o que se estudar pra poder fugir de leituras superficiais e senso comum. Vou acompanhar tuas discussões, acho que destrinchar esses temas é necessário, torná-los mais populares e mais compreensíveis.
beijocas, nêgo.
4. Sobre o uso comercial e não-comercial da obra
COMERCIALIZE, se achar alguém disposto à pagar.
5. Atribuição
Você deve dar crédito ao autor original, SE QUISER.
sou a favor do livre tráfego de informações, mas não concordo com arte sem autor e não gostaria que utilizassem algo meu atribuindo para si a autoria. isso ja pé picaretagem e burla todo um espirito de compartilhamento livre, ja que, acredito, é a propria ideia do alcance da minha obra que me impulsiona a compartilhar livremente, e não a hipotese de que alguem tome deliberadamente meu trabalho, pelo qual desejo no minimo algum reconhecimento. tambem não gostaria que ganhassem dinheiro com isso, ja que não é finalidade do compartilhamento. se não compo~e nada, faça outra coisa. acho que ta forçando a barra. copiem, mas não tirem meu nome de la…
Pois é Estevão, de fato a maioria das pessoas do movimento pró-Cultura Livre tem a mesma opinião de você.
Mas existe uma ala diferenciada que contesta até a função-autor de uma obra. Essa parcela já foi maior na época das vanguardas artísticas pós-contracultura, mas elas ainda existem, e recentemente tem ganho força com as possibilidades da Cultura do remix.
O movimento está aí. Se ele é "correto" ou não, é um outro questionamento – e bastante subjetivo, até.