A Campus Party Brasil é um dos maiores eventos de tecnologia realizados no país. Seguindo o modelo camping, milhares de entusiastas da tecnologia (estima-se que essa edição atingiu 8.000 visitantes) passam uma semana acampados com seus computadores conectados à uma internet ultrarápida e com grande largura de banda, além de participarem de mini-cursos e palestras que vão da história dos vídeo games até como construir foguetes, como desenvolver software para plataformas mobile, como está o front de batalha no ciberespaço, e mais.
Em todas as suas edições, a Campus Party sempre reservou um espaço legal para as comunidades de software livre, e esse ano não foi diferente. Durante a semana houveram diversas palestras, mini-cursos e mesas voltadas ao código aberto, à luta pela privacidade no ciberspaço, marco civil da internet, tensões entre a cultura do remix e os detentores do copyright, entre outros.
Fui convidado para participar nesta sexta-feira da mesa “Contribuindo com Projetos de Software Livre“. Adianto que minhas falas apresentarão a minha história dentro das comunidades em que atuo (KDE, Scilab e Mageia), como comecei a contribuir, e como os interessados poderão começar também.
Outra ideia que tentarei repassar é a diferença de contribuições que existem entre distros e projetos upstreams. Tenho a impressão que a maioria dos usuários de software livre não percebem que por trás de uma distro Linux que empacota e entrega diferentes softwares livres existe, literalmente, milhares de comunidades de desenvolvedores que precisam de sua ajuda para fazer avançar o ecossistema gerado em torno do projeto.
Então é isso pessoal, vejo vocês mais à tarde!