No mesmo horário, Anderson Gama falava falava sobre usabilidade e o futuro das interfaces gráficas no software livre. Seu principal sinal, que é consenso entre os que estudam usabilidade, é que agora com o software livre em uma maior evidência, seria interessante que os desenvolvedores começassem a dar um maior valor à construção de boas interfaces.
Depois foi a palestra do Sílvio Palmieri, “Lebertas antes que tardia!”. O cara é uma figura, irreverente e performático. Sua palestra tratava do porquê de se usar GNU/Linux, e também trazia várias alfinetadas na Microsoft.
Após fui à palestra “GNOME, um bazar organizado?”, de Vicente Aguiar. O tema era a visão da maneira de desenvolvimento do GNOME sobre o ponto de vista do Bazar, explicado por Eric Raymond em seu livro “Catedral e Bazar”. Uma aula de como os processos de Engenharia de Software podem ser aplicados à “organizações” que desenvolvem software livre, aparentemente descentralizadas e espalhadas pelo mundo.
Pela tarde, teve a palestra do Marcelo Lira, “Mantendo a sanidade com o Glade”, onde ele expôs algumas peculiaridades do programa. Bastante interessante pro pessoal conhecer e dar seus primeiros passos no desenvolvimento de interfaces.
Em seguida, Wille Marcel falou sobre animação e software livre, apontando algumas funcionalidades do GIMP e indicando bons programas para estes fins, como o Cinerella e o Blender.
E, às 16 horas, ouve o enceramento oficial do evento. Com certeza, o II ENSL foi um marco em importância para o software livre no nordeste, e seus resultados devem ecoar nas universidades, demais instituições de ensino, empresas e grupos de software livre estados afora. Fica a expectativa, então para o III ENSL, em Salvador, Bahia.
E até lá, entusiastas do software livre!